O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) convocou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, 24, e anunciou três nomes para seu possível governo, composto pelo economista Marcos Cintra, Filipe Sabará, ex-secretário na antiga gestão João Doria e também no atual governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara.
Pollara, no entanto, chegou a ficar afastado de seu cargo na prefeitura por 45 dias após determinação do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) por suspeita de "má-fé" na tentativa de contratações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Questionado sobre um possível desgaste em relação às investigações, ele disse que não está preocupado com isso. "Desgaste não é uma coisa que estou preocupado. Imagina, disputando a Prefeitura de São Paulo e eu ter medo de desgaste? Nunca. Desgaste para quem quer governar tem que ser no café, almoço e janta."
Contudo, ele alega que, caso eleito, não vai "sustentar nenhum cara" que esteja envolvido em coisa errada. Ele usou até Sabará de exemplo, a quem elogiou por diversas vezes na coletiva.
"Não vou segurar nunca o Sabará se fizer coisa errada. Sou um cara que faço meus filhos pagarem. Não deixo parente trabalhar em empresa minha. Imagina alguém fazer esquema", afirmou Marçal.
O candidato afirma que vai tirar quem fizer "esquema" em seu possível governo. "Se eu cheirar esquema dentro da Prefeitura de São Paulo, não precisa nem de vocês me cobrando. Vou tirar a pessoa."