O candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que o processo eleitoral da Venezuela que reelegeu o presidente Nicolás Maduro não foi limpo, mas desviou de comentar sobre a posição do Partido dos Trabalhadores (PT), de sua candidata a vice-prefeita Marta Suplicy, e seu maior aliado, o presidente Lula, que reconheceu o resultado do País vizinho. "Seria deselegante de minha parte julgar decisão de partido aliado", disse.
"Processo na Venezuela se deu com perseguição a opositores e falta de transparência", continuou o parlamentar. "O Itamaraty não reconheceu processo na Venezuela, e essa é a minha posição."
O candidato reforçou que o papel da esquerda "não é defender Venezuela ou Cuba", e sim "defender uma sociedade mais justa". Além disso, disse que pessoas que o chamam de radical são injustas. "O que se referem como maior agressividade talvez seja maior ênfase", afirmou.