O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta manhã que apoiará qualquer candidato que chegue ao segundo turno enfrentando Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo.
Segundo ele, é fundamental garantir que o psolista não seja eleito prefeito porque daria espaço no governo à sua "laia", afirmou, citando o MTST.
Além disso, destacou que uma vitória de Boulos colocaria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu aliado, numa espécie de 'sanduíche' formado pela Prefeitura e o governo federal.
Apesar da afirmativa, criticou o ex-coach Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo. Bolsonaro disse que ele 'faz as coisas para gerar polêmica'. Segundo o ex-presidente, os dois mantiveram um encontro de uma ou duas horas e, depois disso, Marçal começou a declarar que tinha o seu apoio, o que não era verdade. "Assim, Marçal perde credibilidade", emendou.
Indagado sobre o governo do Estado do Rio de Janeiro - hoje ocupado pelo aliado Cláudio Castro (PL) -, Bolsonaro afirmou que a situação é difícil devido ao problema de segurança pública, acrescentando que o Supremo Tribunal Federal (STF) não permite que a polícia entre em determinadas áreas.
Em junho, o ministro do STF Edson Fachin pediu esclarecimentos a Castro sobre uma operação policial realizada no dia 11 de junho no Complexo da Maré, Zona Norte da capital fluminense.