Sessão alcança três horas e meia; relator diz que propina de Belo Monte foi para PMDB

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 09/06/2017

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A sessão do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE desta sexta-feira (9) começou por volta das 9h30 e teve um intervalo de apenas cinco minutos.

O dia foi dedicado apenas à apresentação do voto do ministro relator, Herman Benjamin. Os outros ministros poucos de manifestaram, com exceção de uma discussão envolvendo também Admar Gonzaga e Luiz Fux.

Até agora, o voto do relator abordou em sua maior parte detalhes fornecidos pelos delatores da Odebrecht e pelo casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura.

Por volta das 13h, o relator apresentava suas conclusões sobre suspeitas envolvendo gráficas que formalmente receberam dinheiro da coligação de Dilma e de Temer em 2014. Ele disse que está na etapa final de sua apresentação.

Mais cedo o ministro Herman Benjamin citou brevemente em sua fala a distribuição de propina em decorrência nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Nesse caso, diz ele, o dinheiro foi para o "segundo partido" da chapa Dilma-Temer, ou seja, o PMDB, sigla do atual presidente. A prova sobre o caso, disse, é "extensa, oceânica".