Osmar Dias defende programas sociais que aqueceram economia

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 30/08/2010
Osmar garantiu, se eleito, manter os programas sociais

Durante encontro na regional da Associação Paranaense de Supermercados (Apras) de Ponta Grossa, o candidato ao governo do Paraná Osmar Dias (PDT) apresentou suas propostas e defendeu projetos de segurança pública. “Eleito governador, quero diálogo permanente com vocês”, afirmou. Também fez uma avaliação dos impactos na economia dos projetos sociais criados pelos governos Lula e Requião.

Osmar lembrou aos participantes que programas federais como Bolsa Família, Luz Para Todos e Minha Casa Minha Vida tiraram 24 milhões de pessoas da miséria absoluta e ascenderam de classe outros 31 milhões. “São 55 milhões de pessoas que formaram um novo mercado consumidor, com uma população maior que a da Argentina”, disse.

Só no Paraná, os programas federais somados aos estaduais Leite das Crianças, Luz Fraterna e Tarifa Social da Sanepar tiraram da miséria 815 mil pessoas. “O Paraná poderá ser o primeiro Estado a zerar a pobreza absoluta (pessoas com renda abaixo de meio salário mínimo), em 2013. E isso será possível com a continuidade dos programas sociais federais e estaduais”, afirmou. “Eu sou a garantia disso”, emendou.

Na explanação de Osmar, este novo mercado consumidor criou um movimento na economia que beneficiou pequenos, médios e grandes empresários. “Quando uma pessoa não precisa pagar a conta de luz e de água, ela usa o dinheiro no supermercado, na compra de remédios, de roupas, sapatos. Então, vende-se mais e a produção precisa crescer”, disse.

Nessa cadeia, o mercado exige cada vez mais mão-de-obra e os profissionais vão em busca de formação em universidades e escolas técnicas. “E Lula criou o maior número de universidades no país, abriu 706 mil vagas no ProUni. São pessoas que atendem à demanda do mercado e que também entraram para o mercado consumidor. Pessoas que, ao morar na cidade para estudar, consomem”, continuou o candidato.

Outro compromisso assumido por Osmar é que manterá o salário mínimo regional, implantado pelo governo Requião. “Por induzir o desenvolvimento”, justificou. Também garantiu que vai ampliar as faixas de benefício do programa fiscal estadual que concede isenção e desconto no pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos micro e pequenos empresários.

Outra frente do planto de governo de Osmar é a atuação conjunta com os produtores e empresários na defesa sanitária. “Quando se coloca um fiscal, muitas vezes ele está lá para encher o saco do empresário e não para garantir um produto de qualidade na mesa do consumidor. Vamos discutir juntos a melhor forma de trabalhar com a defesa sanitária”, convocou.

Universidade da Polícia – Quando falou de segurança pública, Osmar anunciou que vai construir uma Universidade da Polícia e atuar na integração entre as polícias Militar e Civil e a Guarda Municipal, criando a Polícia Comunitária para atuar nos bairros, com as pessoas. “Este é um projeto que deu certo no mundo todo e vai dar aqui também”, defendeu.

Também defendeu aumento do contingente de policiais militares nas ruas. “Hoje, são 17 mil e precisamos de 22 mil, segundo avaliam especialistas.” Ele pretende contratar profissionais e reorganizar o serviço administrativo, de onde podem sair 2.000 policiais e para atuar nas ruas.

O aumento da Polícia Civil também é uma necessidade. “Precisamos de 2.000 homens para suprir a demanda, e o recurso virá do Programa Nacional de Segurança Pública, do governo federal”, emendou.

Ampliação do policiamento da fronteira em parceira com a Polícia Federal e Exército, para combate do tráfico de drogas e clínicas para tratamento de dependentes químicos carentes foram outros assuntos retomados.