Odebrecht diz que repassou a Skaf e Palocci a pedido de Steinbruch

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 14/04/2017

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo baiano, disse em delação premiada que, a pedido de Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), repassou R$ 14 milhões a Antônio Palocci e R$ 2,5 milhões a Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Steinbruch é também primeira vice-presidente da Fiesp.

O repasse teria sido feito "em razão de compromisso assumido" por Steinbruch com o PT, segundo a delação.

Como não há pessoas com foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, enviou o material para a Procuradoria da República no Paraná.

Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), que tomou o depoimento de Marcelo Odebrecht, as declarações têm conexão com processos que correm no Paraná.

O STF tornou públicos os documentos relativos à delação da Odebrecht na noite desta terça (11).

Procurado desde quarta (12), Steinbruch não respondeu à reportagem.