BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O sócio majoritário da Odebrecht, Emílio Odebrecht, relatou em seu acordo de delação premiada o "pagamento de vantagens indevidas, não contabilizadas, no âmbito da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República, nos anos de 1993 e 1997".
O tucano se elegeu presidente em 1994 e se reelegeu em 1998.
O assunto está em uma das petições assinada na segunda-feira (4) pelo ministro do STF Edson Fachin relacionada às delações da Odebrecht. Nela, ele declina a competência do Supremo para julgar o caso, já que o ex-presidente não tem foro privilegiado.
O STF tornou os documentos relacionados às delações da empreiteira públicos na noite desta terça-feira (11).
Fachin solicitou que a apuração dos fatos seja encaminhada à Procuradoria da República em São Paulo.