Aliados de Matarazzo e Tripoli pedem impugnação de nome de Doria

Autor: Da Redação,
domingo, 28/02/2016

THAIS ARBEX E REYNALDO TUROLLO JR.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-governador tucano Alberto Goldman e o presidente do instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, enviaram à executiva municipal do PSDB um pedido de impugnação da pré-candidatura do empresário João Doria.
Doria disputa neste domingo (28), com o vereador Andrea Matarazzo e o deputado federal Ricardo Tripoli, a indicação para ser o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo.
Segundo a petição, Goldman, aliado de Matarazzo, e Aníbal, aliado de Tripoli, alegam que Doria cometeu abuso de poder econômico, propaganda irregular, transporte de eleitores no dia da votação e infrações da lei da Cidade Limpa.
Ao longo do dia, tucanos também atacaram o uso que a campanha do empresário fez de cavaletes. A Prefeitura de São Paulo recebeu denúncias de que Doria, estaria desrespeitando a lei da Cidade Limpa ao espalhar peças de propaganda com seu rosto ao redor dos diretórios tucanos.
Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que vai avaliar com o seu departamento jurídico quais medidas podem ser tomadas.
ATRASO
Prevista para terminar às 18h deste domingo (28), a apuração dos votos das prévias do PSDB atrasou e até às 19h ainda não havia começado.
A direção municipal do partido e representantes das pré-campanhas de Matarazzo, Doria e Tripoli estão reunidos há mais de uma hora para discutir o que será feito com os votos em separado -dos filiados que, ao chegarem a seu zonal, não estavam na relação de nomes.
Em alguns diretórios esses filiados foram impedidos de votar, em outros, porém, puderam foram autorizados pelos mesários a depositar seus votos. Parte dos zonais chegou a registrar um terço dos votantes em separado.
Na reunião, que acontece a portas fechadas no 9º andar da Câmara, houve quem defendesse que os votos em separado sejam cancelados para que não se prejudique os filiados impedidos de votar.
Além disso, também houve atraso na chegada de parte das urnas à Câmara. A do diretório de Capela do Socorro foi a última a chegar, com mais de duas horas de atraso