Sindicato dos Servidores de Apucarana declara moratória

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 15/05/2015
André Joaquina ladeado por Hermes Ricardo (Finanças) e Tarcília (vice-presidente) | Foto: Delair Garcia

O novo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa), André Joaquina, declarou ontem moratória por 90 dias para pagamento das dívidas da entidade. Segundo ele, a decisão foi tomada para que a nova direção possa verificar o que realmente o sindicato está devendo, para quem e que tipo de dívida é esta.

Ele anunciou a medida juntamente com o secretário de Finanças, Hermes Ricardo Machado, e a vice-presidente Tarcília de Brito Silva. André Joaquina assegura que a partir da próxima semana será realizada uma auditoria interna sobre a situação financeira do Sindspa. “Nós pegamos o sindicato sem uma transição de mandato.

Por isso, tudo que estamos fazendo nesses dias é com raça e coragem para manter o sindicato funcionando”, assinala Joaquina, que assumiu a presidência no dia 4 de maio, em substituição à ex-presidente Elisabete Costa de Sousa, que esteve à frente da entidade por 18 anos. Joaquina informa que não tem um levantamento oficial ainda sobre o montante da dívida.

Ele calcula que, pelo que foi constatado até agora, o valor é de aproximadamente R$ 55 mil.

Ele assinala que todos os dias há credores procurando o sindicato com diferentes tipos de contas. Além disso, 32 cheques foram emitidos pela gestão anterior sem provisão de fundos, com valores que variam de R$ 1 mil a R$ 5 mil, a maioria emitida em abril. Joaquina salienta que todos os cheques emitidos antes do dia 1º de maio foram sustados provisoriamente pela atual diretoria, uma vez que houve a troca de assinaturas do sindicato nas suas contas bancárias.

O novo presidente assegura no entanto que, tanto com relação aos débitos ou aos cheques, a atual direção do sindicato pretende honrar sua liquidação. Mas ele frisa que cada caso será analisado separadamente.

O sindicato também estava com uma ordem de despejo do prédio que ocupa por causa de aluguéis atrasados, que somavam em torno de R$ 6 mil. Mas a direção atual já acertou a situação.  Ao mesmo tempo, a diretoria estuda transferir o sindicato para um outro imóvel mais em conta, a fim de reduzir despesas. Até abril, a entidade arcava com R$ 1.346,20 de aluguel, porém o valor já subiu em maio para R$ 1,4 mil. A intenção é pegar um imóvel no valor de R$ 800 ou menos de aluguel.