​Dilma volta a defender medidas de ajuste em reunião com sindicatos

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 30/04/2015
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (30) durante encontro com centrais sindicais em Brasília as medidas de ajuste fiscal que o governo tem adotado desde o início do ano para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. Entre as propostas do governo, estão duas medidas provisórias que alteram o acesso da população a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego, pensão por morte e abono salarial, que ainda não foram votadas no Congresso.

Em uma fala que durou cerca de 20 minutos no Palácio do Planalto, a presidente citou o Dia do Trabalho, comemorado nesta sexta (1º), e disse que a data é para 'celebrar e avançar em conquistas'. Segundo a presidente, o ajuste é necessário em razão da crise internacional e “fatores de ordem interna”. “Quanto aos [fatores] de ordem interna, nós tivemos, sistematicamente, anos contínuos de seca. Enquanto era seca no Nordeste, e isso era mais ou menos esperado, havia seca também de forma muito intensa nos estados do Sudeste do Brasil.

Aí, então, tomamos um conjunto de medidas e fizemos esse ajuste, porque nós queremos reduzir a inflação e queremos fazer o Brasil voltar a crescer em bases sólidas”, disse a presidente. Ao longo dos últimos meses, Dilma tem defendido as medidas de ajuste fiscal do governo em discursos nos eventos dos quais participa. Nesta semana, por exemplo, ao participar da inauguração de uma fábrica de automóveis em Goiana (PE), Dilma afirmou que o ajuste é “conjuntural e necessário” para a retomada do crescimento. A presidente também defendeu o ajuste em março, em evento em Araguari (MG), quando afirmou que as medidas irão garantir a continuidade de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida.

Na Cúpula das Américas, no início deste mês, no Panamá, Dilma também declarou que o o governo tem feito "grande esforço de ajuste fiscal" e fará "tudo o que for possível" para o país retomar o crescimento econômico.

No encontro desta quinta com as centrais, Dilma ressaltou que parte das medidas está em análise no Congresso Nacional. Após dizer que elas são "essenciais" para o Brasil recuperar o crescimento econômico, a presidente destacou que o governo tem mantido "os direitos históricos dos trabalhadores. "É importante afirmar que nós mantivemos os direitos trabalhistas, mantivemos os direitos previdenciários e mantivemos nossas políticas sociais. O que nós propusemos ao Congresso Nacional foram correções nas políticas de seguridade social para evitar distorções e excessos, não para tirar direitos dos trabalhadores", afirmou.

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