Para Alckmin, crises econômica e hídrica motivaram queda de aprovação

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 09/02/2015
Foto: arquivo

SÃO PAULO, SP - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), atribuiu nesta segunda-feira (9) a queda nos índices de aprovação dos governos municipal, estadual e federal ao um clima de pessimismo da população associado às crises econômica e hídrica.

Segundo o tucano, o país atravessa atualmente um momento de "grande dificuldade" econômica, com reflexo no salário e na renda, e um momento de mudanças climáticas "cada vez mais intensas". 

A última edição da pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (8), mostrou queda nos índices de aprovação do governador, da presidente Dilma Rousseff (PT) e do prefeito Fernando Haddad (PT). 

"Se há uma economia que, no ano passado, cresceu zero, e neste ano, a dúvida é se será zero ou negativo, é claro que é um momento de grande dificuldade. Isso tem reflexo em salário e renda", avaliou. 

"E associado a isso tem um problema climático. Nós temos de ter um projeto de trabalho, porque ele não veio para ir embora. Essas mudanças climáticas são cada vez mais intensas. Quando chove, chove demais. Quando faz seca, seca demais", acrescentou. 

O governador afirmou que será iniciada, nos próximos dias, a obra de ligação do Rio Grande, braço da represa Billings, com o sistema do Alto Tietê. 

Segundo ele, a expectativa é de que o projeto, que irá captar até 4.500 litros de água por segundo, fique pronto em maio. 

Além da construção de 11 km de tubos, a obra envolve a implantação de uma estação elevatória, em uma área que deverá ser desapropriada. 

O governador participou nesta segunda-feira (9) de evento de divulgação dos resultados do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), relativos ao ano passado.