Debate de candidatos no Paraná tem interrupções, polêmicas e acusações

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 29/08/2014

O debate entre os candidatos ao governo do Paraná na Rede Bandeirantes nesta quinta-feira 28 teve um grande número de pedidos de resposta entre os candidatos. Os candidatos pediram 16 vezes uma nova fala ao se sentirem ofendidos pela afirmação de concorrentes. A Bandeirantes aceitou quatro destes pedidos durante o encontro dos candidatos.

No primeiro bloco do debate, foram feitos cinco pedidos pelos três candidatos mais bem colocados nas pesquisas. O governador Beto Richa (PSDB), a ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) e  se sentiram ofendidos por afirmações dos seus adversários. Os três conversaram entre eles nas duas primeiras perguntas do debate e trocaram acusações no encontro organizado pela rede Bandeirantes.

Requião e Gleisi criticaram a administração de Richa no Estado. Gleisi disse que Richa “é um governante de surpresas, parece um kinder ovo”. Requião, por sua vez, disse que Richa, a quem ele se refere como "Carlos Alberto", acorda tarde e é muito preocupado com o cabelo e o marketing. O tucano se defendeu e afirmou que herdou o estado quebrado de Requião, antecessor dele no cargo.

Richa foi o único atendido no primeiro bloco. Ao falar sobre Roberto Requião, o governador disse que "ele é o senador turista, o que mais viaja ao exterior com dinheiro público. Hotéis cinco estrelas, viagens de primeira classe".

Onze outros pedidos foram feitos nos dois blocos seguintes. Um deles foi feito por Gleisi após um diálogo com Requião. A ex-ministra e o senador discutiram sobre os benefícios que cada um ganha do Estado. Gleisi questionou Requião sobre a aposentadoria especial que ele recebe como ex-governador. "O senhor já fez uma campanha eleitoral batendo em um candidato que recebia aposentadoria especial com governador. Agride as pessoas e muitas vezes perde [processos] por isso," disse Gleisi.

Requião, por sua vez, disse que Gleisi ganhou uma "dinheirama" ao sair da direção da Itaipu Binacional, cargo que ela deixou para disputar o Senado em 2006. Ao sair do cargo, ela recebeu dinheiro como se tivesse sido demitida sem justa causa, recuperando 41 mil reais do FGTS.

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