Governo Dilma perdeu capacidade de gerar expectativas positivas, diz Aécio

Autor: Da Redação,
sábado, 26/07/2014

SÃO PAULO, SP - O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), disse na manhã deste sábado (26) que o governo Dilma Rousseff (PT) "perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas" no mercado econômico.
A fala foi uma resposta à reportagem da Folha de S.Paulo, que mostrou que analistas econômicos de dentro e fora do país hoje apostam na vitória do tucano sobre a petista.
"Há uma coisa essencial em economia: expectativa. Esses avaliações mostram que o atual governo perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas, seja nos agentes internos, seja nos agentes externos", afirmou.
Aécio falou sobre o assunto após cumprir agenda São Paulo, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu principal cabo eleitoral no Estado. Os dois visitaram o Parque do Povo, na capital, onde uma biblioteca e entidades de ensino técnico foram construídos no terreno que antes abrigava o Carandiru.
A caminhada pelo parque foi esvaziada pelo mau tempo --choveu durante o percurso-- e Aécio alterou a agenda para poder acompanhar o governador a uma visita a obras sociais do padre Rosalvino, na zona leste. Ele é considerado uma das mais influentes lideranças católicas na capital.
No fim da visita, Aécio voltou a despistar perguntas sobre o uso do aeródromo que construiu, quando governador, na cidade de Cláudio. "Sobre esse assunto já dei todos os esclarecimentos que julgava necessários. Se quiserem falar sobre o Brasil, estou aqui", disse.
Ao lado do senador mineiro, Alckmin recuou da declaração de que poderia fazer campanha para Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto. O partido de Campos ocupa a vaga de vice na chapa do governador à reeleição. "Quem é do PSB vai apoiar o seu candidato, Eduardo Campos, e quem é do PSDB vai apoiar o Aécio Neves, que é o meu candidato a presidente", disse.
Na última quinta-feira, o governador afirmou que faria eventos de campanha com Campos se o PSB o convidasse. A declaração causou desconforto no círculo de Aécio, que teme dividir votos com Campos em SP.