Requião diz que voltará para ‘arrumar o Estado’

Autor: Da Redação,
sábado, 19/07/2014
O candidato a governador Roberto Requião fala para grande público no Centro Comunitário da Catedral | Foto: Sérgio Rodrigo

O senador e ex-governador Roberto Requião (PMDB) disse ontem em Apucarana que pretende voltar ao governo do Estado para o que considera “arrumar uma casa que está muito bagunçada”. “Vamos recuperar a gestão de governo que hoje não existe no nosso Estado”, declarou. Segundo ele, faz quatro anos que o Paraná caiu num vazio. “Aqui não se faz mais obras e esqueceram dos programas sociais”, disse.

Requião participou ontem à noite no Centro Comunitário da Catedral de encontro regional da coligação que o apoia visando discutir e estabelecer uma estratégia de campanha eleitoral. Requião estava acompanhado da sua candidata a vice Rosane Ferreira (PV), dos candidatos ao Senado Marcelo Almeida, de candidatos a deputados estaduais e federais e de lideranças políticas de todo o Vale do Ivaí. O centro comunitário esteve completamente lotado. Ele também visitou à Tribuna e atendeu a imprensa. 


Requião durante visita à redação da Tribuna | Foto: Sérgio Rodrigo


O discurso firme foi a tônica da noite. Para o senador, “o governo atual é só lamúria, é um bando de meninos mimados esperando presentes do Papai Noel”. “Foi por isso que decidi deixar mais quatro anos e meio de meu mandato e senador, para voltar e recuperar este nosso Estado”, afirmou. No seu entender, o que este governo fez até agora foi aumentar as tarifas de água, de luz, das taxas do Detran e os tributos dos microempresários.

Enquanto isso, conforme assinala, “falta viatura, falta gasolina, falta comida e falta farda para os PMs. o meu governo vamos retomar os programas que que realizamos no nosso mandato passado”, disse, destacando entNre eles o trator solidário.

Requião disse estar confiante de que vencerá as eleições no Paraná. “Nossa arrancada para a vitória começou lá na convenção, quando vencemos aqueles que achavam que poderiam comprar o partido. Mas eles sentiram que o PMDB velho de guerra não está à venda”, disse.

A candidata a vice-governadora Rosane Ferreira (PV) explicou que sua intenção inicial era disputar o governo do Estado, mas que abriria mão da disputa caso Requião saísse candidato. “Eu estou como vice de Requião por gratidão, não por mil particularmente, mas por gratidão por tudo que ele já fez para o povo do Paraná e eu sou testemunha disso”, assinalou.

“Também estou como vice por esperança, por uma esperança de um Paraná melhor para todos. Também estou como vice por um sonho, o sonho de fazer do nosso governo o melhor de todos”, assinalou. Já o candidato ao senado, Marcelo Almeida, falou da sua trajetória de vida pessoal e pública. Segundo ele, este é o momento de enfrentar Alvaro Dias.


Campanha pelo retorno 

Candidatos a deputados estaduais e federais tiveram a oportunidade de se apresentar ao público e falar de Roberto Requião e de toda a coligação. O discurso único foi o de que Requião precisa voltar ao Palácio Iguaçu.

Para o deputado estadual Anibeli Neto, que concorre à reeleição, não somente a Alemanha conseguiu o tetra. “O Requião também vai chegar ao seu quarto mandato de governador”, assinalou.

O deputado estadual Waldyr Pugliesi, defensor da candidatura própria, disse que na convenção o PMDB mostrou que é um partido que não tem medo. E acrescentou que o PMDB é o maior acervo político sem igual no Estado e no País.

O candidato a deputado estadual de Marilândia do Sul, Anderson Bueno (PV), o Sabão, disse que Requião precisa voltar ao governo do Paraná. “Como Sabão (em alusão ao seu apelido” vamos ajudar a lavar a sujeira que está lá no Palácio”, disse.