RIO DE JANEIRO, RJ - Três dos quatro principais candidatos ao governo do Rio pretendem gastar R$ 119 milhões na campanha pelo cargo, em 2014.
A conta não inclui a previsão de gastos do senador Lindbergh Farias (PT) na disputa, não informada por sua campanha até o início da tarde deste sábado (5).
Governador do Rio de Janeiro, o candidato Luiz Fernando Pezão (PMDB) pretende gastar até R$ 85 milhões para permanecer no cargo.
Os adversários Anthony Garotinho (PR), deputado federal e ex-governador do Rio, e o senador Marcello Crivella (PRB) devem gastar R$ 25 milhões e R$ 9 milhões, respectivamente.
Em 2010, o então candidato do PMDB ao governo do Rio, Sérgio Cabral, previu gastar R$ 25 milhões, e fechou a conta em R$ 20,7 milhões, em valores da época.
Naquela eleição, o candidato do PR, Fernando Peregrino, estimou ao TRE desembolsar R$ 5 milhões, e acabou encerrando a campanha com R$ 3,3 milhões.
Há quatro anos, PT e PRB não tiveram candidato próprio ao governo do Rio. O PT preferiu apoiar a candidatura à reeleição de Sérgio Cabral. Reeleito, Cabral renunciou ao cargo em abril para disputar o Senado em 2014, mas acabou desistindo da disputa no mês passado para fechar aliança com Aécio Neves (PSDB) e abrir vaga ao Senado para o aliado do tucano, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que saiu da disputa ao governo.
Os candidatos têm até o fim deste sábado (5) para registrar no TRE as declarações de bens e os gastos previstos para a campanha. A reportagem não localizou a assessoria de imprensa do TRE.
Crivella informará ao TRE que tem patrimônio R$ 734,5 mil, ante 739 mil em 2010. O patrimônio de Garotinho é de R$ 303,5 mil. Em 2010, era de R$ 80 mil.
Até o momento, as campanhas de Pezão e Lindbergh não informaram à reportagem o atual patrimônio dos candidatos.