Pessuti garante fidelidade a Requião

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 01/04/2010
rechaçou a possibilidade de abrir mão da candidatura para se aliar a Beto Richa (PSDB) ou Osmar Dias (PDT).

O futuro governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), deu entrevista ontem (31) à rádio CBN e deixou claro que o atual ocupante do cargo, Roberto Requião, será consultado antes de qualquer decisão ser tomada na administração do Estado do Paraná.

Pessuti também rechaçou a possibilidade de abrir mão da candidatura para se aliar a Beto Richa (PSDB) ou Osmar Dias (PDT).

 Pessuti, que assume o governo estadual na quinta-feira (1), afirmou ainda  que vai manter o Paraná no processo de “transformação com segurança”, compromisso assumido durante o processo eleitoral de 2002 juntamente com o governador Roberto Requião. “Nossa maior vitória é podermos sair às ruas de cabeça erguida e sermos recebidos com carinho, respeito e ganhar o reconhecimento pelo nosso trabalho”, afirmou Pessuti, ao referir-se à taxa de aprovação de mais de 70% do Governo do Paraná.

“Muitos virão pregar a vocês a mudança, mas a transformação que esse Estado precisa passar já está acontecendo agora, com segurança, lealdade, firmeza e respeito aos princípios cristãos que nós assumimos com as Igrejas e com o povo do Paraná”, afirmou Pessuti durante a cerimônia de prestação de contas do Governo Estadual, nesta quarta-feira (31) no Teatro Guaíra.

O último dia de governo de Roberto Requião ficará marcado pela certeza do dever cumprido, segundo Pessuti. “Valeu a pena lutarmos e fazermos todo o enfretamento que fizemos. Fizemos um governo empreendedor, inovador, que propiciou o novo e a transformação da realidade”, ressaltou. A experiência de 27 anos de mandatos e 7 anos como vice-governador, quando comandou o Conselho Revisor do Estado foram considerados por Pessuti como fundamentais para assumir o cargo de governador. “Tive muito tempo para aprender e para conhecer o Paraná. Chegamos prontos e vamos, com tranquilidade e serenidade, continuar a transformar o Estado com segurança”, afirmou.

A continuidade das políticas públicas está garantida, bem como a equipe de governo não deve sofrer mudanças radicais, disse Pessuti. Ele elogiou os funcionários públicos que ao assumirem o governo em 2003 encontraram o Estado com finanças destruídas, empresas públicas à beira da falência e o quadro de pessoal todo desestruturado.

“Buscamos os mais pobres e conseguimos promover uma mudança drástica na vida dele. Mais do que isso, conseguimos fazer pulsar no Estado o sentimento do amor e do respeito aos mais humildes e necessitados”, disse o vice-governador.