Itinerante: Pirapó pede segurança e asfalto

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 30/09/2011
Vereadores ouvem moradores do Pirapó e explicam como funciona a estrutura do Poder Legislativo

Mais investimentos em segurança pública, asfalto e estradas rurais foram as principais reivindicações apresentadas pelos moradores do distrito de Pirapó, durante mais uma edição da Câmara Itinerante, realizada pela Câmara de Apucarana. O evento aconteceu na noite desta quinta-feira (29), no salão da Igreja Santo Antônio de Pádua, no distrito. “Foi uma reunião produtiva, que serviu também para mostrarmos aos moradores do distrito como é a estrutura e o funcionamento do Poder Legislativo. A população está entendendo que a Câmara está disposta a fazer o papel de interlocutor, mas que quem tem o poder de atender ou não as reivindicações é o Poder Executivo”, afirma o presidente Alcides Ramos Júnior (DEM).


Os moradores José Alves Fernandes e Márcio Antônio Soares questionaram a retirada do módulo policial. Segundo eles, tem havido muitos problemas de segurança e a Polícia nem sempre chega na hora em que é chamada. Representantes da Polícia Militar explicaram que hoje são apenas quatro viaturas para atender um município com mais de 120 mil habitantes. Segundo eles, a mesma viatura que atende o distrito também atende a área central da cidade. A partir de outubro, com a volta de policiais que estão de licença, será possível colocar mais uma equipe na rua. Quanto ao sistema modular, foi desativado ainda na década de 80 e não está prevista a volta.
Luiz Carlos Dante queixou-se de que historicamente o Pirapó só recebe vereadores a cada quatro anos, em época de eleição.

Ele classificou como “uma vergonha” a situação do asfalto nas proximidades da Capela Mortuária, passando a criticar depois a situação da estrada velha que dá acesso à comunidade. “Prometeram lá atrás que este acesso ia ser asfaltado, mas fizeram com pedra irregular. Não dá para andar nem a pé, imagine de carro”, afirmou Dante. José Alves Fernandes disse que o asfalto no distrito está “acabado”, enquanto Rosilene Aparecida da Silva cobrou a industrialização e a geração de emprego e renda que se prometeu no período eleitoral. Segundo ela, não há nem mesmo lixeiras nas ruas do distrito, apesar de se cobrar que as famílias façam a coleta seletiva. Alguns moradores também se queixaram da falta de água. Nelson Mardegan, gerente regional da Sanepar, informou que até o ano que vem um novo poço deverá estar em funcionamento, além de melhorias no reservatório.