Um dos locais mais visitados da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o Museu Didático Professor Carlos da Costa Branco, o Museu de Anatomia do CCB (Centro de Ciências Biológicas), recebeu uma série de melhorias e já está pronto para retomar a agenda de visitas com grupos de até 50 pessoas. As visitas são guiadas por monitores e devem ser agendadas exclusivamente pelo portal da instituição. Há vagas para novos monitores.
As novidades buscam enfatizar o papel do museu como agente educativo para as escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino das regiões Norte e Nordeste do Paraná, assim como do sul de São Paulo. As melhorias envolvem uma nova pintura, reorganização dos acessos e da sinalização e adequações no piso. A partir deste trabalho, o museu ainda ganhou nova iluminação com lâmpadas de LED, melhorando a visualização das cerca de 700 peças. O investimento foi de R$ 40 mil.
- LEIA MAIS: Vestibular da UEL tem 16 mil inscritos; veja cursos mais disputados
Outra novidade é a adoção de um sistema de identificação das peças, que tem o objetivo de ampliar a oferta de informações aos visitantes, graduandos e pesquisadores. A partir de agora, cada peça contará com um QRCode exclusivo, transportando os mais curiosos para um espaço virtual que contém a descrição pormenorizada das estruturas e características expostas.
Além das peças verdadeiras, o acervo também ganhou peças sintéticas complementares em 3D. “Toda a parte cerebral encefálica de animais domésticos e até de dinossauros, como o T-Rex, mamíferos e aves, foi criada em impressora 3D”, conta Leandro Martins, coordenador do Museu de Anatomia.
Outra grande surpresa é a incorporação de peças e microscópios do Departamento de Histologia, de modo que os visitantes poderão visualizar as lâminas nos equipamentos durante a visita.
MUSEU
Composto por peças anatômicas de humanos e animais, o acervo do Museu Didático de Anatomia da UEL começou a ser reunido em 1962, com uma pequena coleção de crânios de animais doados pelo professor Carlos da Costa Branco, o primeiro docente titular da então Faculdade Estadual de Odontologia (FEOL). Em 1997, após iniciativa das professoras Marilinda Vieira dos Santos Costa, Maria Aparecida Vivan de Carvalho e Vilma Schwald Babboni, o museu passou a levar o nome do professor.
Além de representar um importante gatilho para o despertar da curiosidade nos visitantes, o Museu de Anatomia é um laboratório para cerca de 25 estudantes de graduação da UEL que vêm atuando na manutenção e na criação de peças anatômicas. Atualmente, o museu possui bolsistas de Inclusão Social e Iniciação Científica (IC) e prevê ampliar a equipe com novos graduandos inseridos em projetos de extensão.