Um técnico de enfermagem de 29 anos é acusado de estuprar um paciente enquanto ele estava sedado após passar por uma cirurgia em um hospital particular de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o caso aconteceu em 27 de abril de 2022, mas a denúncia foi apresentada em junho de 2024. O hospital disse que o homem foi demitido na semana seguinte ao crime.
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O advogado Fernando Madureira, que defende o técnico de enfermagem, disse em reportagem divulgada pelo G1 que "não há prova da materialidade do crime, nem indícios da autoria em desfavor do réu".
Em caso de condenação, o crime de estupro de vulnerável pode acarretar pena de até 15 de anos de reclusão, com a possibilidade de aumentar a depender dos agravantes.
Conforme o MP, o caso aconteceu dentro de um elevador do hospital. Na época, a vítima tinha 24 anos e, como estava sob efeito de anestesia na hora do crime, o MP entendeu que o homem cometeu estupro de vulnerável.
Na denúncia, a promotoria afirmou que o técnico de enfermagem agiu "dolosamente, com consciência e vontade, ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta" e ressalta que se trata de um crime hediondo.
De acordo com o MP, o inquérito policial que apurou o caso e respaldou a denúncia foi aberto em fevereiro de 2023 e encaminhado ao Ministério Público em 26 de junho deste ano.
Segundo a Polícia Civil, a conclusão do inquérito policial demorou devido a uma série de fatores, como a dificuldade na identificação do suspeito e o não comparecimento dele aos interrogatórios agendados.