O delegado Jonas Avelar, da Polícia Civil do Paraná, que acompanha o caso do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski, em Tibagi, revelou detalhes da investigação. De acordo com o agente, o principal suspeito, que está preso, foi a última pessoa a se encontrar com a adolescente antes do sumiço, além disso, a quebra de sigilo do aparelho telefônico revela que o vigilante esteve no matagal onde o celular da garota emitiu o último sinal.
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Conforme a investigação, o último sinal registrado pelo aparelho telefônico de Ísis aponta um matagal na cidade de Telêmaco Borba, a cerca de 40 km de Tibagi, município onde Marcos e Ísis possuem residência. O local fica próximo a uma estrada chamada Mandaçaia e é de difícil acesso.
A quebra do sigilo telefônico indica que Marcos esteve neste matagal nos dias 7 e 8 de junho – Ísis desapareceu na noite do dia 6 de junho. As autoridades utilizaram drones e cães farejadores para tentar localizar vestígios da adolescente, porém, a procura não obteve êxito.
O suspeito pelo crime se entregou à polícia do Paraná nesta segunda-feira (17), em Francisco Beltrão, no sudoeste do estado. O homem segue preso e à disposição da Justiça.
Último encontro de jovem desaparecida em Tibagi
O principal suspeito tem 35 anos, é casado e pai de três filhos. Marcos trabalha como vigilante, e teria admitido que teve uma relação com Ísis. Ele é quem teria chamado a jovem para um encontro na noite do desaparecimento.
“Ele havia trocado mensagem com a Ísis para se encontrar nesse local perto do cemitério da cidade para resolver a situação. Assim se confirma que ela estava grávida”, complementa o delegado, que destaca uma mensagem (que mostrava sua localização) que Ísis mandou para a mãe e apagou em seguida como peça-chave para as investigações.
As informações são do portal RIC