Professora é suspeita de maus-tratos contra sete bebês no PR

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 27/05/2024
Ferimento encontrado em criança parece ter sido provocado por unha

A Polícia Civil do Paraná investiga uma professora suspeita de maus-tratos contra sete bebês com idades entre 1 e 2 anos. O caso foi registrado no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), de Dois Vizinhos, de onde ela foi afastada de suas funções. 

A advogada Kelly Borghesan, que atua na defesa dos pais de um dos bebês, afirma que há imagens gravadas pelas câmeras da escola que mostram diversos maus-tratos contra as vítimas, que choram.

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"Nesses vídeos os pais veem essas agressões, crianças sendo pegas só pelo bracinho. Há situações em que as crianças estavam sentadas e elas são puxadas, (a professora) puxa o tapetinho e elas caem. Ou dela ser jogada, arremessada nos colchões. Elas choram, isso tudo está nos vídeos", afirmou a advogada.

A suspeita de que a professora estava agredindo as crianças começou quando um bebê chegou em casa com machucados e, ao ser questionada pelos pais, a profissional investigada disse que o ferimento era resultado de uma queda no parquinho. 

O pai da criança, no entanto, achou que o ferimento parecia ter sido feito com unha. Ele procurou a direção da escola e, ao acessaram as câmeras do parquinho, não encontraram nenhuma queda. Mas ao verificar imagens de dentro da sala, perceberam atitudes suspeitas dela.

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Como outros bebês também estavam chegando em casa com lesões, a direção acessou mais imagens onde foram descobertas agressões. Os vídeos agora constam no inquérito que apura o caso.

Conforme a delegada Natália, na última sexta-feira (24) os pais foram à delegacia para identificar os filhos nas imagens, segundo a delegada.

A defesa da professora, que não teve nome divulgado, informou que acusação de agressão é infundada e que acompanha com preocupação a repercussão de muitas mentiras. A nota diz ainda que ela e a família estão sofrendo com "julgamentos antecipados".

A defesa afirma ainda que não há nada que desabone a índole e a conduta da professora. A Polícia Civil segue investigando o caso. As informações são do G1.