PF realiza operação de busca e apreensão no camelódromo de Londrina

Autor: Da Redação,
terça-feira, 09/08/2022
A PF realiza a operação “Modo Avião”, cujo objetivo é desmantelar uma organização criminosa instalada no Norte do Paraná

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal do Brasil, cumpre na manhã desta terça-feira (09) mandados de busca e apreensão em algumas lojas do Camelódromo de Londrina, no norte do Paraná.

Conforme a PF, trata-se de investigação relacionada a crimes de lavagem de dinheiro e as buscas no Camelódromo ocorrem em apenas 13 estabelecimentos, de um universo de 360 lojas existentes no local. Essa relação corresponde a menos de 5%  das lojas, ou seja, não se trata de uma ação em todo o Camelódromo, mas em face de algumas lojas específicas utilizadas por um grupo criminoso para desenvolver atividades de lavagem de dinheiro. As buscas serão realizadas entre as 06h e as 08h50m, de modo que a partir das 09h todo o Camelódromo estará liberado para funcionamento normal, sem prejuízos aos lojistas, funcionários e clientes.  

MODO AVIÃO

A PF realiza a operação “Modo Avião”, cujo objetivo é desmantelar uma organização criminosa instalada no Norte do Paraná voltada à prática do crime de lavagem de dinheiro e importação irregular de produtos eletrônicos. Cerca de 240 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal estão cumprindo 56 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nos estados do Paraná, São Paulo e Ceará.

Durante as investigações foram apreendidas dezenas de carregamentos de produtos eletrônicos importados ilegalmente, com prejuízo estimado em 428 milhões de reais. Além dos mandados de busca e apreensão, na ação de hoje estão sendo bloqueados mais de 428 milhões de reais em várias contas bancárias de pessoas e de empresas utilizadas no esquema de lavagem de dinheiro. A operação recebeu o nome de “Modo Avião” em alusão aos aparelhos celulares importados ilegalmente e comercializados em grande escala pela OrCrim.

O “Modo Avião” é um comando utilizado para interromper as atividades do celular, assim como as ações de hoje visam interromper as atividades da OrCrim. Os investigados responderão pelos crimes de descaminho, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, cujas penas máximas somadas atingem 22 anos de reclusão.