A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu mais de R$ 10 milhões em medicamentos falsificados e prendeu em flagrante um casal, de 34 e 39 anos. As capturas foram realizadas na quarta-feira (16) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
No local, os policiais encontraram frascos falsificados armazenados em dois refrigeradores na área externa da casa dos investigados, além de comprovantes de compra e venda de medicamentos. Foram apreendidos 2.950 frascos de toxina botulínica falsificada e diversos outros produtos de saúde utilizados em procedimentos estéticos. A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária de Curitiba e Pinhais.
📰 LEIA MAIS: Megaoperação contra o tráfico de drogas prende 35 suspeitos
Em outro endereço ligado aos indivíduos, a PCPR localizou um depósito onde foi encontrada grande quantidade de produtos também destinados a procedimentos estéticos, como preenchedores e bioestimuladores faciais. Foram apreendidos mais de 3,5 mil caixas de botox, 4,9 mil preenchedores, 1,5 mil biostimuladores e 3,1 mil produtos para aplicação, como seringas e agulhas, além de documentos, máquinas de cartão, embalagens e materiais utilizados para a distribuição dos medicamentos para todo o Brasil.
As investigações começaram após a PCPR tomar conhecimento de uma interdição realizada pela Vigilância Sanitária de Curitiba em um outro estabelecimento do casal, no bairro Água Verde, na Capital.
“Neste primeiro endereço já haviam sido apreendidos medicamentos falsificados. Mesmo com o local lacrado, os suspeitos romperam o selo, retiraram os produtos e continuaram a venda, transferindo o restante para o depósito em que ocorreu a nova apreensão”, explica a delegada da PCPR Aline Manzatto.
📲Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp
O casal foi preso em flagrante por falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Se condenados podem pegar penas superiores a 15 anos de prisão.
DENÚNCIAS - Denúncias relacionadas à comercialização ilegal de medicamentos podem ser feitas anonimamente por meio do telefone 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.