Paranaense espancada em assalto no Chile recebe alta hospitalar

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 03/07/2024
O caso está sendo acompanhado pelo Ministério das Relações Exteriores

A paranaense Maressa Nunes, que foi espancada dentro de um apartamento durante um assalto no Chile, recebeu alta hospitalar.

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A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (3) pela família da jovem, que está no país acompanhando a recuperação dela.

O caso aconteceu em Santiago, capital do Chile. A investigação aponta que a agressão foi cometida por três homens. Até esta quarta-feira (3), ninguém havia sido preso. A investigação suspeita que o principal responsável pelo crime tem envolvimento com outras ações violentas semelhantes.

Quando o crime aconteceu, uma amiga de Maressa estava no apartamento e também foi ferida.

A amiga contou o que aconteceu , porém pediu para não ser identificada. Ela disse que, enquanto o crime acontecia, Maressa lutou com os três suspeitos, que conseguiram fugir.

“Eu tenho certeza que o que ela fez ali foi para nos proteger porque a gente ia ser estuprada. Eu não sei explicar como está a minha cabeça agora, eu estou muito aflita. Eu deixei um pouco minhas dores de lado para socorrer minha amiga porque ela precisava bem mais”.

O caso aconteceu em 24 de junho.

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A amiga de Maressa disse que, no dia do crime, elas pediram o jantar em um aplicativo. Um homem bateu na porta, e as vítimas pensaram que era o entregador. Foi aí que o suspeito disse que era um assalto.

Depois, outros dois homens também foram ao local. Os suspeitos levaram joias e pertences pessoais das vítimas.

"Quando a Maressa abriu a porta, o cara já foi entrando. Eu escutei e fui pra sala. Aí ele já me deu uma coronhada porque eu gritei, e minha cabeça abriu, jorrando de sangue. E ele já levou a gente pro banheiro", disse a amiga.

As agressões só pararam depois que vizinhos do apartamento escutaram os gritos de socorro e chamaram a polícia.

A mulher explicou que os homens ficaram mais de uma hora no apartamento com ela e Maressa, que teve várias fraturas no rosto.

O caso está sendo acompanhado pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e pelo Ministério das Mulheres.