Uma jovem de 24 anos foi encontrada morta na tarde do último sábado (10) e o responsável pelo crime, o marido dela, de 26, alegou que ela "estava possuída". O caso ocorreu em Curitiba (PR) e é investigado pelas autoridades.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o filho do casal, de 2 anos, contou como o crime ocorreu, e isso levou o autor à prisão.
A morte de Nayara Queiroz Farias foi descoberta após o homem ir com a mãe dele, o filho e uma tia até a casa da família da vítima para pedir ajuda. Ele disse que a esposa estava exaltada e tentava contra a própria vida.
A equipe de reportagem da Banda B conversou com a irmã de Nayara, Nayla Queiroz, que deu detalhes sobre o ocorrido. “O marido dela começou a se exaltar falando que ela estava se agredindo, batendo a cabeça na parede e disse que nunca viu ela tão roxa assim. Fiquei muito assustada, larguei tudo a casa daquele jeito e fomos até lá”.
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Quando chegaram à residência, o homem começou a falar que alguma coisa tinha acontecido com Nayara. A irmã entrou na casa e, por estar sem luz por ter chovido, começou a procurar.
“Peguei a chave da casa, porque ele tinha trancado, abri a porta, estava sem luz. Entrei, chamei ela, e quando fui chegar no terceiro quarto, não a encontrei. Ele não tinha nem entrado na casa, falou que talvez ela tivesse saído. Quando abri a porta do banheiro, resolvi ligar a lanterna, bati a lanterna no pé dela, estava encostado na parede, a cara dela estava enorme, com os dentes quebrados, roxa, roxa, eu me desesperei, gritei, tentei chamar a polícia. Pedi para ele chamar a polícia, ele não fez nada, até ligou o chuveiro para tentar acordar ela”.
Uma vizinha chamou a polícia. Com a chegada da equipe, o homem foi ouvido, e foi aí que começou a entrar em contradição.
“O depoimento não batia, porque ele falou que mandou uma mensagem falando que a Nayara estava tentando se suicidar, e não chegou mensagem para ninguém. Não havia nada que indicasse que foi um suicídio. Viram marcas no pescoço dela, eles já conhecem. Não estavam batendo as informações”, afirmou Nayla.
Para tentar escapar, o homem dizia que a jovem estaria possuída e que ela mesma se matou. Apesar disso, a irmã de Nayara disse que na casa não havia sinais de sangue e que a vítima estava roxa, desfigurada.
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