Menina de 8 anos que estava desaparecida no PR é encontrada morta

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 12/05/2023
Isabeli Alexandra Mariano

O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo de Isabeli Alexandra Mariana, de 8 anos de idade, nesta sexta-feira (12). A menina estava desaparecida em Curitiba, capital do Paraná, desde a noite desta quinta-feira (11).

De acordo com a corporação, o corpo da criança foi localizado dentro de um sofá, na casa do suspeito do crime. A menina estava nua, com as mãos para trás e com indícios de violência sexual. O homem, que tem 37 anos e possui dois filhos, foi linchado pela população e está internado.

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Isabeli Alexandra estava sendo procurada desde às 20 horas desta quinta-feira (11), após ter desaparecido quando foi comprar um salgado em uma lanchonete na comunidade Dona Cida, Cidade Industrial de Curitiba (CIC). 

A mãe dela porém, em entrevista para a RPC, afirmou que que viu a filha pela última vez após deixar ela ir para uma escolinha de futebol, oferecida em um programa social no bairro. A instrutora do projeto, entretanto, disse que Isabeli nunca chegou a aula.

De acordo com informações apuradas, o suspeito do crime teria dado R$ 100 para a criança, que então teria usado o dinheiro para ir até a lanchonete. Segundo a Polícia Militar (PM-PR), o desaparecimento foi informado pela avó da menina.

Suspeito preso

O homem de 37 anos, suspeito do crime, está preso. De acordo com o major Gabriel, da Polícia Militar (PM), o corpo da criança foi escondido intencionalmente pelo homem.

"Ao descartar uma área de mata nós viemos para o interior da residência, em uma busca mais minuciosa ela foi localizada dentro do sofá da residência, já em óbito. Ele abriu o sofá, escondeu ela, ela é bem pequena, 8 anos, escondeu na madeira do sofá e fechou novamente. O corpo foi intencionalmente escondido, ela está com as mãos para trás, nua ali dentro, uma cena bem pesada", relatou o major.

Ainda de acordo a Polícia Militar (PM-PR), o homem foi detido e agredido por populares na madrugada de sexta-feira (12). Ele recebeu atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, depois, foi encaminhado ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), que investiga o caso.