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Médica de Maringá que foi espancada faz relato emocionante; assista

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 26/03/2025
Laíze relatou que, após ser agredida, permaneceu desacordada por cerca de 12 horas até ser encontrada por suas amigas Laíze relatou que, após ser agredida, permaneceu desacordada por cerca de 12 horas até ser encontrada por suas amigas

A médica nutróloga de Maringá, Laíze Rebeca, está se recuperando de um grave episódio de violência ocorrido no fim de semana em que foi comemorado o Dia da Mulher, 08 de março. Ela foi brutalmente espancada por um homem com quem convivia. A identidade do agressor não foi revelada.

Em relato emocionado, Laíze detalhou as agressões sofridas. “Foram muitos socos, chutes. Por eu já estar dormindo, levei pancadas no rosto e não tive forças para reagir. Tentei me defender ao máximo, mas não consegui”, contou. A médica ainda explicou que sofreu fraturas no nariz, teve dentes quebrados, além de hematomas e lesões por todo o corpo. “Por conta da fratura no meu nariz, eu aspirei muito sangue e fiquei com muita dificuldade de respirar”, acrescentou.

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Além das agressões físicas, a vítima foi marcada com a palavra “lixo” escrita em sua testa e deixada desacordada. Laíze relatou que, após ser agredida, permaneceu desacordada por cerca de 12 horas até ser encontrada por suas amigas, que se preocupavam com a falta de resposta às mensagens e ligações. “Minhas amigas ficaram preocupadas e foram até meu apartamento, onde me encontraram desacordada, ferida e em estado crítico”, explicou.

A médica foi socorrida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada à UTI do hospital, onde foi tratada devido ao estado grave de saúde. “Estar viva foi um milagre. Meu estado era crítico, com batimentos cardíacos irregulares e saturação baixa. A equipe médica me tratou com muita dedicação”, disse Laíze.

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Em um desabafo nas redes sociais, Laíze expressou o impacto psicológico do ocorrido. “As marcas visíveis se curam, mas o trauma psicológico, o medo e a dor emocional são mais difíceis de lidar”, afirmou. Ela também revelou que a violência aconteceu em meio a uma traição, o que agravou ainda mais a dor emocional do momento. “Foi um soco no estômago descobrir que a pessoa com quem eu me relacionava estava se relacionando com outra pessoa”, declarou.

O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Maringá. A delegada responsável optou por não divulgar mais informações para não prejudicar as investigações.

Assista ao vídeo:

As informações são do GMC Online.