O caso Eduarda Shigematsu tem data marcada para ser julgado. O júri popular foi marcado para 24 de março de 2022, em Rolândia, cidade onde o crime ocorreu em 2019.
O pai de Eduarda, Ricardo Seidi, será julgado pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A avó da menina, Terezinha de Jesus Guinaia é processada por ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Segundo a denúncia do Ministério Público, ela teria alterado informações e prejudicado as investigações.
Terezinha chegou a ficar presa por quase dois meses e atualmente responde ao processo em liberdade. O pai de Eduarda está preso desde a época do crime.
Eduardo pode pegar até 30 anos de detenção caso seja considerado culpado pelo crime de feminicídio. Já os crimes de falsidade ideológica e ocultação de cadáver tem penas que, somadas, podem chegar a oito anos de prisão.
O crime
Eduarda Shigematsu vivia com o pai e avó em Rolândia, no norte do Paraná, e desapareceu no dia 24 de abril. A avó chegou a registrar um Boletim de Ocorrência, mas dias depois, foi descoberto que ela já sabia que a neta estava morta quando foi até a delegacia.
Quatro dias depois, o corpo de Eduarda Shigematsu foi encontrado enterrado nos fundos de uma casa que pertence ao pai e a avó. Em uma cova rasa, a criança estava com as mãos e pés amarrados, além da cabeça envolta em um saco plástico.
De acordo com a Polícia Civil, Ricardo chegou com um carro preto por volta das 13h37 da quarta-feira (24) – dia em que a menina desapareceu – e permaneceu por aproximadamente 20 minutos no local. Ele foi preso no mesmo dia e confessou à polícia ter enterrado o corpo da filha. Segundo sua versão, ele tomou a atitude depois de encontrar a menina enforcada dentro de seu próprio quarto.
Com informações Temlondrina.