A Universidade Estadual de Maringá (UEM), emitiu uma nota a respeito do ginecologista preso na segunda-feira (11), acusado de abusar de pacientes durante consultas. A UEM informou que ele é professor do Departamento de Medicina da Universidade – leia abaixo a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“A respeito do médico ginecologista Hilton José Pereira Cardim, preso nesta segunda-feira, 11 de março, suspeito de abusar sexualmente de pacientes, a Assessoria de Comunicação da UEM informa que, como professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá, não foi constatada nenhuma denúncia nem aberto nenhum procedimento administrativo disciplinar em relação ao mesmo. Os fatos relatados, motivadores da prisão, não se reportam, portanto, ao comportamento do médico dentro da UEM”.
-LEIA MAIS: Obras do Asfalto Novo, Vida Nova já estão em andamento em 41 cidades
O caso
Foi preso nesta segunda-feira, 11, o ginecologista que estaria abusando sexualmente de pacientes durante consultas em Maringá. Ele estava sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo a delegada da Mulher responsável pelo caso, Paloma Batista, no mês de fevereiro foi cumprido um mandado de busca e apreensão. “Foram apreendidos alguns dispositivos eletrônicos e também documentos, que fundamentaram a representação por prisão preventiva que foi cumprida na data de hoje, associada também ao relatos de novas vítimas que procuraram a nossa especializada no decorrer desse mês”, explica. Segundo a delegada, atualmente há oito vítimas cadastradas no procedimento. “A primeira é do ano de 2011. Nós temos vítimas também do ano de 2012, 2015, 2019, 2022 e 2023. Tem vítimas ali que são do mesmo ano”, diz.
Também nesta segunda-feira foi expedido um outro mandado de busca e apreensão. Segundo a delegada, foi apreendido um DVR e alguns documentos que serão periciados, o que poderá apontar novas vítimas. “Inclusive, após o cumprimento do mandado de prisão uma vítima já entrou em contato com a unidade. Vai ser formalizada a declaração dela”, explica.
Conforme a delegada, a prisão preventiva será reavaliada periodicamente pelo juiz e agora a polícia tem um prazo de dez dias para finalizar as investigações.
Com informações do GMC Online