Na manhã de quarta-feira, 25 de setembro de 2024, uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Geco), Núcleo de Foz do Iguaçu, e Gaeco/Cascavel, resultou na execução de três mandados de busca e apreensão. A ação foi motivada por suspeitas de prática do crime conhecido popularmente como “rachadinha”.
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A vereadora investigada, que também é advogada, e um ex-assessor parlamentar e policial federal aposentado, supostamente exigiam o repasse de parte dos salários dos assessores nomeados para o gabinete da vereadora na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu/PR, bem como de um servidor lotado no Poder Executivo Municipal. A manutenção dos cargos em comissão vinculados à parlamentar seria o pressuposto para esses repasses.
As residências dos investigados em Foz do Iguaçu e o gabinete da vereadora na Câmara Municipal foram alvos das buscas. A operação teve como objetivo o recolhimento de aparelhos celulares, documentos, computadores, valores em espécie e objetos ilícitos que possam auxiliar na investigação de possíveis crimes contra a Administração Pública, além de eventual associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Vale ressaltar que o pedido de busca e apreensão foi inicialmente apresentado em 29 de janeiro de 2024, mas foi indeferido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. Inconformado, o Ministério Público recorreu da decisão em 4 de março do mesmo ano. A decisão foi então reformada e as ordens de busca deferidas de forma unânime pelos integrantes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. O acórdão foi publicado em 17 de setembro de 2024 e os mandados foram expedidos no dia anterior à operação, 24 de setembro de 2024.
Por ser a vereadora advogada regularmente inscrita, a ação contou com a presença do Presidente da OAB/Subseção de Foz do Iguaçu, além de membros da Comissão de Prerrogativas.
As informações são da CGN