A ex-policial civil Kátia das Graças Belo, acusada de matar a copeira Rosaira Miranda da Silva em uma festa, em Curitiba, foi condenada por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e dificuldades da defesa da vítima.
Kátia recebeu pena de 14 anos e três meses de prisão, inicialmente, em regime fechado. A defesa dela disse que a ex-policial poderá aguardar resultado de recurso em liberdade, por se tratar de uma decisão em primeira instância.
O crime foi registrado em dezembro de 2016. A copeira morreu após ser baleada na cabeça durante uma confraternização do trabalho dela, em um prédio que fica aos fundos de um lava a jato.
De acordo com a denúncia, Kátia se irritou com o barulho da festa e atirou no estabelecimento vizinho. Em junho do ano passado, a policial foi exonerada do cargo.
Na sentença estabelecida na quinta-feira (26), o juiz afirmou que a pena foi agravada porque, à época do crime, Kátia era policial civil e, pela função, deveria ter noção da letalidade de uma arma de fogo.
A defesa da ré disse que, logo após a decisão do júri, entrou com recurso e pediu que a sentença seja modificada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) com a retirada das qualificadoras do crime de homicídio.
Relembre o caso
A copeira Rosaira Miranda da Silva estava em um restaurante no Centro Cívico, onde ocorria uma confraternização da empresa em que trabalhava, em 23 de dezembro, quando foi atingida por um tiro na cabeça.
Imagens de câmeras de segurança mostram a policial civil Kátia das Graças Belo em frente ao local do crime, com o namorado, que apedreja o restaurante onde estava a vítima.
Com informações: G1