Ex-PM gera revolta na web ao ensinar como violentar mulher morta

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 06/12/2023

Um ex-policial militar está gerando revolta nas redes sociais após um vídeo em que ele aparece ensinado a como fazer sexo com mulheres mortas viralizar. Evandro Bittencourt Guedes tratou sobre necrofilia, que é considerado crime, durante uma aula preparatória para concursos públicos em Cascavel, no oeste do Paraná. 

No vídeo que circula na web, Guedes faz o seguinte comentário: "Imagina, filho, você que é virgem. Aí você passa num concurso de técnico de necropsia de nível médio. Aí você tá lá e vem uma menina do 'Pânico na TV' morta. Meu irmão, com aquele rabão e ela enfartou de tanto tomar bomba, enfartou na porta do necrotério. Duas horas da manhã, não tem ninguém. Você bota a mão: 'Uhmmm, quentinha ainda'. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime. Meu irmão, o difícil vai ser você arrumar uns travesseiros porque c**** ela de bruços não dá."

Ainda durante o discurso, o ex-PM reconhece o crime. 

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"É crime? É, você mexeu com a honra do cadáver, o sujeito passivo do crime é o familiar da vítima. Você imagina o pai: ‘Ai, minha filha morreu e o cara de 19 anos, aluno do Evandro, porra, conseguiu botar minha filha morta para c***** p**"."

Em outro trecho, Guedes ainda afirma: "Tem que responder pelo crime, mas a pena é desse tamanhozinho [sinaliza com as mãos] vale à pena responder”.

Veja:

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Repercussão

Por ser tratar de uma incitação ao crime de necrofilia, o deputado federal do Paraná Matheus Laiola  (União-PR) encaminhou um ofício à Polícia Civil e ao Ministério Público pedindo uma investigação do caso. 

"O docente profere a seguinte frase '...se você chegar em um necrotério e uma menina chegar morta, você consegue conseguir uma cópula vaginal com a mulher morta...”, diz o parlamentar no ofício.

O crime de vilipêndio de cadáver é previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A ação pode ser definida como um crime contra o respeito aos mortos.

Com informações do G1.