O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) cobrou providências da Corregedoria do Ministério Público do Paraná em relação a um promotor paranaense que teria descumprido 101 medidas protetivas concedidas à ex-mulher nos últimos seis anos.
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O promotor é acusado de violência doméstica contra a ex-mulher, que também é servidora pública. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.
Uma audiência será realizada na próxima segunda-feira (3) para avaliar a permanência ou não dele em suas funções. O promotor trabalha na Promotoria de Justiça em Ibiporã.
O CNMP afirma que as acusações de agressão são "completamente incompatíveis com a função de Promotor de Justiça".
A defesa dele informou ao O Globo que "os processos encontram-se desde o início em segredo de Justiça, somente agora vindo a público por meio da imprensa”.
“A principal informação a se prestar nesse momento é que desde a retomada das medidas cautelares, há mais de três anos, (...) não teve qualquer contato com (...), seja de forma presencial ou digital. Os supostos descumprimentos de medida protetiva a que (...) responde judicialmente consistem, basicamente, em mensagens de WhatsApp, sendo que em nenhuma delas há conteúdo ameaçador", disse o defensor do promotor.