Consumo de energia cresce 3,8% na região, aponta Copel

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 30/11/2023
Consumo de energia em Apucarana, Arapongas, Jandaia do Sul e Ivaiporã somou 617 GWh (gigawatt-hora) entre julho e setembro

O consumo de energia elétrica cresceu 3,8% no terceiro trimestre de 2023 na região, em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento da Companhia Paranaense de Energia (Copel) se refere aos municípios de Apucarana, Arapongas, Jandaia do Sul e Ivaiporã que atingiram o uso de 617 GWh (gigawatt-hora) entre julho e setembro. O percentual de aumento segue na média estadual de 3,4% de crescimento, com consumo de 8.195 GWh (gigawatt-hora) no trimestre e 25.036 GWh no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Para especialista, a alta no consumo energético é um indicador significativo do crescimento econômico e das necessidades crescentes de energia no estado. 

-LEIA MAIS: Motoristas reclamam de buracos na BR-369; Dnit inicia reparos

No acumulado do período, a região teve aumento de 3,6% no uso de energia elétrica comparado ao ano passado. A maior variação positiva foi observada em Arapongas, com 4,9% mais energia consumida este ano até setembro, seguida de Apucarana (2,6%), Jandaia do Sul (2,5%) e Ivaiporã (1,5%).

Em números absolutos, também é Arapongas quem lidera o consumo de energia na região. Foram 284 GWh consumidos de janeiro a setembro no município este ano, contra 256 GWh em Apucarana, 39,2 GWh em Ivaiporã e 37,8 GWh em Jandaia do Sul.

A Copel atende aproximadamente 62 mil ligações de energia em Apucarana; 57 mil em Arapongas; 16 mil em Ivaiporã e 11 mil em Jandaia do Sul. 

Para o economista Rogério Ribeiro, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Apucarana, o aumento é um indicador significativo do avanço econômico e das necessidades crescentes de energia no estado. Dentre os fatores que favoreceram o crescimento, o economista também aponta a atividade econômica que impulsiona a demanda por energia em setores como a indústria, comércio e serviços. 

“Por exemplo, muitas indústrias dependem inteiramente da eletricidade e, com a expansão de suas operações, consomem mais energia. Além disso, o uso de aquecedores e sistemas de ar-condicionado em resposta às condições climáticas também contribui para o aumento do consumo”, comenta.

No âmbito residencial, o aumento da demanda de energia também tem relação com conforto e comodidade, devido ao uso de dispositivos elétricos e eletrônicos, analisa o economista. “A positiva atividade econômica não só gera empregos, mas também distribui renda, o que aumenta a capacidade das pessoas de consumir mais energia”, assinala.

Conforme o economista, as projeções indicam um crescimento econômico contínuo, com aumento do PIB de 2,9% este ano e uma média de 1,8% ao ano nos próximos três anos. O crescimento deve ser intensificado com o possível aumento da demanda por veículos elétricos, incluindo automóveis, motocicletas, bicicletas e patinetes elétricos”, adianta.