Catequista investigado por abusar de crianças tem morte cerebral

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 28/03/2024
José estava internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu

O homem suspeito de abusar sexualmente de catequizandos com idade entre 4 e 10 anos no Distrito Federal, em 2019, teve morte cerebral confirmada nesta quarta-feira (28). De acordo com as informações do site de notícias G1, José Antônio Silva estava internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. 

Ainda conforme noticiado, ele estava desde a última sexta-feira (22) na instituição de saúde por apresentar um estado de saúde considerado grave. Não há detalhes sobre o que motivou a internação do investigado. 

Equipes da Polícia Militar do Paraná (PMPR) chegaram a ir ao hospital em que José Antônio estava internado na segunda-feira (25) para cumprir um mandado de prisão contra ele. Os militares foram ao local após receberem informações da Polícia Civil do Distrito Federal. 

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Conforme as autoridades, o homem de 47 anos "usava do dom da palavra para praticar abusos". Em 2019, o número de denúncias chegou a 17 e, desde então, José Antônio era considerado foragido pela polícia.

A Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, onde o catequista atuava, disse que o suspeito iniciou o serviço voluntário de catequista em 2017. Na época das denúncias, segundo o padre Mário Alves Bandeira, antes de assumir a função, José Antônio passou pelo período de formação, em que foi avaliado nas dimensões "intelectual, humanas e afetivas, pastoral e da vida comunitária".

Relembre o caso

Em 2019, a Polícia Civil afirmou que, além do trabalho em uma paróquia do Guará, o suspeito também era professor de uma escolinha de futebol. Os abusos ocorriam há pelo menos 20 anos, já que a vítima mais velha tinha 30 anos quando realizou a denúncia, segundo as investigações.

A Polícia Civil indiciou José Antônio Silva por 16 estupros de vulnerável. As apurações da polícia mostraram que o homem abusava principalmente de meninos (entre eles parentes). Uma menina também foi ouvida pelos investigadores.

A Justiça do DF expediu mandado de prisão preventiva contra o suspeito que ficou foragido por 5 anos até ser encontrado no Paraná.

Com informações do G1.