A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu inquérito policial que investigava a exposição indevida de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em redes sociais. Um barbeiro, de 32 anos, filmou uma criança de 6 anos durante um corte de cabelo e postou nas redes sociais sem autorização dos responsáveis.
Na legenda, o barbeiro questionava quanto outros profissionais cobrariam para atender uma criança naquela condição, o que gerou diversos comentários ofensivos direcionados à criança e seus pais. As informações são do portal aRede, parceiro do TNOnline.
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O inquérito apontou que, além de não solicitar autorização para a filmagem e publicação, o profissional respondeu de forma concordante a comentários depreciativos sobre a criança, agravando a situação de exposição vexatória.
Segundo o delegado da PCPR Derick Moura Jorge, após análise do material probatório, a autoridade policial formalizou o indiciamento do barbeiro pelo crime previsto no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), que estabelece como crime "submeter criança ou adolescente a vexame ou a constrangimento", com pena de detenção de seis meses a dois anos.
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O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) para as providências cabíveis.
Para preservar a identidade dos envolvidos e não ampliar a indevida exposição da imagem da criança, não serão divulgados novos detalhes sobre o caso.