Acusado de matar comadre e afilhada foge da prisão no PR

Autor: Da Redação,
terça-feira, 16/05/2023
Wilson de Jesus Farias

O réu Wilson de Jesus Farias, que é apontado como o principal suspeito de assassinar a comadre Daniele Richalski Favaro, de 41 anos, e a afilhada Emillyn Richalski Tracz, de apenas 17, fugiu do Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Grande Curitiba.

A fuga aconteceu no último domingo (14), depois que o homem tentou tirar a própria vida. A informação foi confirmada pelo advogado da família das vítimas. De acordo com José Valdeci de Paula, no processo consta que já foi emitido um mandado de prisão.

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"Pelo que consta ele tentou tirar a própria vida no CMP, ficou internado por 15 dias no Angelina Caron e, neste período, o processo foi suspenso, pois não estava sendo citado. Não tenho informações de como ele fugiu", comentou o advogado. 

Conforme o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen), dois detentos fugiram do local no domingo (14). Até o momento desta publicação, ninguém havia sido localizado.

Relembre o crime

Wilson de Jesus Farias foi preso no dia 07 de março acusado de assassinar a adolescente Emillyn Richalski Tracz, de 17 anos, e a mãe da menina, Daniele Richalski Favaro, de 41. O crime aconteceu no dia 12 de janeiro, em Campo Largo.

Investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR) apontam que a jovem, que morava com o pai mas estava há dois dias na casa da mãe, foi torturada e assassinada em frente a mãe. Após assistir a tortura e execução da filha, Daniele também foi morta a tiros.   

O homem era padrinho da adolescente e também é suspeito de abusar sexualmente da garota quando ela tinha 11 anos de idade. De acordo com a PCPR,  Farias teria cometido o crime para eliminar as provas da violência sexual contra a adolescente. Encorajada pelo namorado, Emillyn teria decidido contar sobre os abusos para a mãe, que foi questionar o suspeito.

"Então para assegurar a impunidade com relação aos fatos praticados anteriormente, resolveu executá-las”, explicou o delegado responsável pelo caso, Ademair Braga. Mensagens trocadas entre o padrinho e a afilhada comprovam que o homem violentou a menina.