A inteligência artificial ameaça 10 milhões de empregos 

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 20/10/2017
(Foto: SEAN GALLUP/GETTY IMAGES)

A automação está colocando em risco empregos, desde trabalhadores de fast food a contadores. Pensando nisso, a CB Insights fez um estudo em que analisou quais profissões estão em maior – e menor – risco, considerando fatores como as tarefas envolvidas, o uso comercial das tecnologias atuais, as patentes envolvidas e regulações.

Segundo o estudo, 10 milhões de empregos correm o risco de desaparecer nos próximos cinco a dez anos. Isso é mais do que a quantidade de empregos perdidos durante a crise de 2008, que foi responsável por acabar com 8,7 milhões de vagas nos Estados Unidos (entre 2007 e 2010).

A mudança da indústria tradicional para a indústria com computadores levou quase um século. Mas a mudança dos computadores pessoais para os bilhões de smartphones, redes enormes e internet das coisas levou apenas algumas décadas, aponta a CB Insights. E, segundo a consultoria, a próxima fase da evolução tecnológica já está a caminho: redes de computadores avançadas que conseguem aprender, se adaptar e responder a situações. E com o rápido a avanco da automação e da inteligência artificial, a capacidade de resposta da sociedade está chegando ao limite.

Nas grandes cidades, restaurantes completamente automatizados já fazem sucesso, enquanto a automação de processos industriais ja é parte de nossas vidas há anos. Em montadoras de veículos, há anos os trabalhadores convivem com robôs.

Conforme demonstrou o estudo, os 10 milhões de empregos em risco estão alocados principalmente nos setores de serviços e logística. Isso inclui cozinheiros, garçons, faxineiros, zeladores e trabalhadores de armazém. Essas são as profissões classificadas como de alto risco de serem substituídas pela automação.

Enquanto isso, cerca de 5 milhões de trabalhadores do comércio estão em médio risco de terem seus empregos cortados devido à automação nos próximos 10 anos. Como baixo risco, estão motoristas de caminhão, trabalhadores da construção civil, enfermeiros e ajudantes médicos.

Fonte- epocanegocios.globo.com