Em Londrina, mulher finge sequestro e aplica golpe de R$ 12 mil em curitibano 

Autor: Da Redação,
terça-feira, 06/12/2016
Policiais do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais) prenderam, na manhã desta quinta-feira (01), uma quadrilha suspeita de sequestros e extorsões a empresários de vários estados - Foto Osvaldo Ribeiro-SESP

Policiais civis do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) prenderam em Londrina (norte do Paraná), no último fim de semana, uma mulher suspeita de envolvimento em golpe aplicados pela web. A detenção expôs uma situação que está cada vez mais frequente: o uso da internet para aplicação de mais uma modalidade de golpe. 

O caso começou com um contato via rede social, avançou para uma aproximação virtual, depois um único encontro pessoal e se transformou na invenção de um sequestro que terminou em um prejuízo de R$ 12 mil para uma pessoa residente em Curitiba. A troca de mensagens aconteceu durante cinco meses.

A vítima foi um homem de 38 anos. Ele relatou à polícia ter conhecido uma moça de Londrina, que usou o nome falso de Ana Clara, em uma rede social. Após dias de bate papo via internet, convidou a mulher para vir a Curitiba, pagando suas despesas de viagem. Única oportunidade em que mantiveram contato pessoal.

Depois disso, continuaram a conversar pelas redes sociais e, em determinado momento, a Ana Clara pediu ajuda, dizendo ter sido sequestrada e solicitando que ele fizesse depósitos em dinheiro, em conta que teria sido fornecida pelos sequestradores. Por dias, o rapaz efetuou depósitos, totalizando R$ 12 mil.

Como a “sequestrada” não era libertada, o homem acionou o Tigre – unidade de elite da Polícia Civil especializada em Antissequestro. Em menos de 24 horas, os policiais apuraram que o perfil de Ana Clara nas redes sociais era falso, bem como o nome fornecido. Ana Clara na verdade é Cláudia Picoloto Ferreira.

Prisão
Ela foi presa em casa, no bairro Ernani Moura Lima, no perímetro urbano de Londrina, onde foram também apreendidos 109 cartuchos de munição calibre 9mm, vários documentos falsos, telefones celulares utilizados para fazer contato com a vítima e parte do dinheiro obtido pela criminosa. O Grupo Tigre investiga os indícios de que outras pessoas foram vítimas do mesmo tipo golpe em vários estados do Brasil.

Com informações da AEN