MP do Paraná quer apuração de casos de tuberculose em penitenciária

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 28/03/2016
Detentos durante rebelião em penitenciária do Paraná: sistema prisional em colapso - Foto: Roberto Custódio/arquivo

Fontes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (CDH-OAB), subseção Londrina (norte do Paraná), adiantaram nesta segunda-feira (28) que vão protocolar ofício no Ministério Público (MP) para solicitar esclarecimentos sobre os casos de tuberculose registrados na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL). 

Um preso de 20 anos morreu vítima da doença na última sexta-feira (25). Alisson Rafael Martins Pereira estava internado desde o dia 21 no Hospital Universitário (HU). Dois presidiários estão internados no HU com a doença. Outros seis presos também estão com tuberculose, mas permanecem na penitenciária, conforme nota divulgada pelo Departamento de Execução Penal (Depen) por meio de nota.

O órgão afirma no boletim informativo que eles foram medicados e em local isolados dos demais presidiários. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) denunciou em janeiro a situação caótica da unidade prisional.  

REBELIÃO E DESTRUIÇÃO Em outubro de 2015, a PEL II registrou a maior rebelião de sua história.  Vários setores e alas da penitenciária acabaram destruídos e o lixo ficou acumulado. Dois agentes penitenciários tiveram que ser afastados após contraírem tuberculose. Um terceiro estava com suspeita de dengue.  A nota do Depen acrescentou que a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina está monitorando os casos e na terça-feira (28) os servidores vão assistir palestra sobre o tema.