Em 12h, três veículos dos Correios são roubados no Rio

Autor: Da Redação,
domingo, 21/11/2010

Três veículos de carga dos Correios foram atacados por assaltantes num intervalo de doze horas na mesma região do Rio entre sexta-feira e ontem. Um grupo de oito bandidos armados em quatro motocicletas interceptou dois caminhões que estavam a caminho do Aeroporto Internacional Tom Jobim ontem à noite para embarcar cartas e encomendas. Na manhã de ontem, um furgão do tipo Sprinter também foi atacado e teve a carga roubada.

O assalto aos caminhões aconteceu por volta das 22h de ontem em Benfica, na zona norte do Rio. Os caminhões, que tinham a inscrição do serviço Sedex, foram interceptados pelos motociclistas, que renderam os dois motoristas e seus ajudantes e os obrigaram a seguir para o Morro da Mangueira, ali perto.

Uma testemunha acionou a polícia, que conseguiu deter um dos veículos ainda próximo ao local da ação. Os policiais prenderam Luiz Alberto Santos da Silva, de 27 anos, identificado como Betinho da Mangueira, no interior do veículo. Ele coagia o motorista e o ajudante dos Correios a seguir para a Mangueira.

"Ele confessou o assalto e relatou que a carga seria levada para a comunidade da Mangueira para obter lucro com a venda das mercadorias no mercado negro", contou o soldado da Polícia Militar Márcio Albuquerque. Com a informação, a polícia seguiu para a Mangueira e, cerca de uma hora depois, localizou o segundo caminhão nas imediações da favela. No entanto, a carga já tinha sido saqueada pelos bandidos, e o motorista foi encontrado sozinho no veículo. Ele disse ter sido liberado depois que os assaltantes descarregaram cartas e encomendas.

Na manhã de hoje, um outro veículo da estatal foi atacado por assaltantes. O Sprinter abordado pela manhã por bandidos armados na Avenida Brasil, na zona portuária, também teve a carga roubada e o motorista liberado em seguida. O veículo transportava encomendas, cartas e também material do serviço Sedex. Os Correios não detalharam o valor ou o destino da carga roubada. Os veículos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, que vai investigar o caso.