O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu à China que liberte o mais rápido possível um japonês preso por ter filmado instalações chinesas consideradas "sensíveis", depois da liberação nesta quinta-feira (30) de três cidadãos nipônicos interrogados sobre o mesmo caso.
- Peço a libertação o mais rápido possível da pessoa que continua detida.
Sadamu Takahashi permanece retido na China por ter entrado sem autorização, com três amigos, em uma empresa pública na zona militar da Província de Hebei, no norte do país.
Os três amigos foram liberados na quinta-feira pelas autoridades chinesas, que continuam a investigação sobre Takahashi, acusado de ter filmado ilegalmente instalações militares.
O caso acontece em plena crise diplomática entre China e Japão, provocada pela captura, em 8 de setembro, de um pesqueiro chinês que colidiu com barcos de patrulha japoneses nas imediações de pequenas ilhas no mar da China oriental, reivindicadas pelos dois países.
Após dias de tensão, o Japão concordou em libertar o capitão do pesqueiro, que permaneceu preso mesmo após a liberação dos demais tripulantes.
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