Camareira morre após ser atropelada em frente a hotel na rua Oscar Freire

Autor: Da Redação,
sábado, 03/03/2018

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma camareira morreu na tarde desta sexta (2) após ser atropelada em frente ao hotel em que trabalhava, na rua Oscar Freire, na zona oeste de São Paulo.

Nilza Gomes Machado, 48, foi atingida por um carro quando saía do prédio, por volta das 16h. Era o segundo dia de trabalho da funcionária.

De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, um Hyundai Tucson, dirigido por um médica de 34 anos, estava estacionado a poucos metros do hotel.

A motorista entrou no carro, deu partida, mas perdeu o controle. O veículo atravessou a rua, subiu na calçada e atingiu Nilza na rampa da garagem do hotel. A mulher foi prensada entre a parede e o carro.

O Samu (Serviço Móvel de Urgência) foi acionado e levou a vítima até o Hospital das Clínicas, mas ela não resistiu aos ferimentos.

Segundo testemunhas, a médica chorava muito quando foi atendida e foi internada no hospital São Luiz, na unidade do Itaim Bibi.

O caso foi registrado na 78ª DP como homicídio culposo.

MORTES NO TRÂNSITO

A gestão João Doria divulgou em 23 de fevereiro que a cidade de São Paulo fechou o ano de 2017 com uma redução de 6,8% nas mortes de trânsito. Ao todo, o ano registrou 796 mortes do tipo, o que segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Trânsito) é o menor número desde 1979.

A redução é menor do que a sentida entre os anos de 2015 e 2016, quando o número de mortes caiu 13,9%, e entre 2014 e 2015, com queda de 20,6%. Os índices estão na contramão do aumento de mortes identificado nas marginais Tietê e Pinheiros. 

Em 2017, os pedestres foram as vítimas mais frequentes no trânsito. No total, foram 331 mortes (contra 343 em 2016). Em segundo lugar, estão os motociclistas, com 310 mortes (contra 317 em 2016). Os ciclistas foram a única categoria do trânsito que viu o número de mortes subir, de 30 para 37. 

Os números são próximos da base de dados Infosiga, mantida pelo governo do Estado que indicou uma redução de 7,06% de mortes na cidade em 2017. Os dois levantamentos têm metodologias diferentes, como o tempo em que acompanham o estado de saúde de uma vítima no hospital.