'Quero ver Cersei sofrer', diz Natalie Dormer, atriz de 'Game of Thrones'

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 01/12/2016

GABRIELA SÁ PESSOA E RODOLFO VIANA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Natalie Dormer quer vingança. Sua personagem em "Game of Thrones", a rainha Margaery Tyrell, foi assassinada no final da sexta temporada por Cersei Lannister (Lena Headey).

Agora que passará a se relacionar com a série apenas como espectadora, ela só quer que Cersei tenha "o que merece", disse aos fãs enlouquecidos que lotaram o principal auditório da Comic Con Experience na noite desta quinta (1º) para vê-la. "Eu quero ver Cersei sofrer", disse sobre sua algoz, cantarolando.

A HBO trouxe a atriz para promover a série e exibiu trechos inéditos do final de "Westworld", produção que exibe atualmente. Na sexta (2), Dormer tirará fotos com fãs que pagaram R$ 390 pelo clique.

Ao final de cada uma de suas frases, a plateia urrava e a aplaudia, extasiada. Os presentes pareciam nem se importar que o som de outras atrações da feira vazasse para o palco.

A morte de sua personagem, porém, já era prevista pela atriz. "Não achei que ela chegaria até o final, mas fiquei surpresa com a forma que ela morreu."

Sua aposta agora é que a família Tyrell, "a segunda mais rica de Westeros", coloque dinheiro em Daenerys Targaryen, a grande heroína da saga e mãe dos dragões. Mais urros da plateia.

A atriz ainda falou sobre a força de papéis femininos na indústria, como acontece em "Game of Thrones" e na franquia Jogos Vorazes, em que também atuou.

"A mudança está acontecendo. Ainda é preciso os homens do nosso lado, mas precisamos fazer as coisas por conta própria. Hollywood entende que agora é financeiramente viável apostar em histórias protagonizadas por mulheres", afirmou.

Na avaliação de Dormer, britânica, 2016 foi um ano "estranho": "O 'brexit' foi um choque para mim, não sermos inclusivos... Vivemos um tempo difícil. Nos sentimos sem controle às vezes. Por isso 'Game of Thrones' e 'Jogos Vorazes' são populares. São histórias que discutem preconceito, política e violência", disse.