Justiça determina nova prisão de Gil Rugai

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 22/02/2016
Gil Rugai foi condenado a 33 anos de prisão pelo crime

 A Justiça decretou a prisão de Gil Rugai, condenado em 2013 a 33 anos e nove meses de prisão pela morte de seu próprio pai e a mulher dele. A decisão foi proferida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª vara do Júri da capital. 


Simoni é o mesmo juiz do julgamento do caso. Em 2013, ele decidiu que Rugai deveria permanecer em liberdade até que se esgotassem todos os recursos, com base no placar do júri - três dos sete jurados votaram pela absolvição do réu.

Rugai foi solto em setembro do ano passado após o Superior Tribunal de Justiça lhe conceder habeas corpus.

A decisão ocorre cinco dias depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que a prisão de condenados deve ocorrer depois que a sentença for confirmada em um julgamento de segunda instância, ou seja, antes de se esgotarem todos os recursos possíveis da defesa.
A decisão modifica entendimento anterior do próprio tribunal. Atualmente, a sentença só é definitiva após passar por até três graus de recursos: segundo grau, Superior Tribunal de Justiça e STF.

Nesta segunda, o juiz Adilson Paukoski Simoni, o mesmo do julgamento de Gil Rugai, entende
Segundo o advogado de Gil Rugai, Marcelo Feller, "a decisão é arbitrária". S
"A decisão dele no julgamento é imutável. Nós entendemos que juiz de primeiro grau não é competente de analisar nenhuma medidas cautelar em relação ao Gil", afirmou Feller.
Ele afirmou que Gil Rugai irá se entregar.

CRIME

O empresário Luiz Rugai e a mulher, Alessandra Troitino, foram assassinados a tiros em casa, em 2004.

A polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento do ex-seminarista da empresa do pai, a Referência Filmes. Ele estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil e, por isso, teria sido demitido do departamento financeiro. A madrasta proibiu que ele movimentasse a conta da empresa, segundo o gerente do banco.

Em novembro do ano passado, ele foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão e vai recorrer da pena em liberdade.