A presença da OTAN na Europa Oriental tem aumentado desde a anexação da Crimeia à Rússia, em 2014. A organização acusa Moscou de violar a integridade territorial da Ucrânia e considera a anexação ilegítima, enquanto esta nega as acusações e afirma que a presença de tropas próximas a suas fronteiras apenas contribui para aumentar a instabilidade na região.
"Nós sempre tivemos uma perspectiva de longo prazo de ambos sendo capazes de se adaptar a medida que o ambiente de segurança muda, mas também de uma forma a tratar do impensável como, por exemplo, da guerra nuclear. A forte dissuasão é parte do que a OTAN está fazendo, porque se acreditarmos que permanecemos fortes, então seremos capazes de na verdade dissuadir e impedir a guerra", comentou Stoltenberg durante o Fórum Econômico Mundial, ocorrido em Davos. O secretário-geral acrescenta que a organização deseja ser forte para impedir guerras, e não para iniciar uma.