Operação policial contra o tráfico prende 16 pessoas 

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 02/02/2015
Equipes policiais do Paraná deflagraram, nesta sexta-feira (30), a Operação Lei e Ordem 2, para desarticular o tráfico de drogas na região central de Curitiba. Curitiba -  Foto: Osvaldo Ribeiro/SESP

 A operação policial realizada no centro de Curitiba, na última sexta-feira (30), por policiais civis e militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope), das Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) cumpriu 16 mandados de prisão. Muitos dos suspeitos detidos já têm antecedentes criminais por tráfico de drogas. 

O balanço das ações é ainda parcial. As investigações apontaram dois principais pontos de intenso comércio de crack e cocaína, nas proximidades da Catedral de Curitiba. A polícia apurou que uma pedra de crack era vendida a R$ 10. Já uma bucha de cocaína era vendida por 20.Todos os presos preventivamente responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

VISTORIAS – Dez estabelecimentos comerciais, entre bares e hotéis, também foram vistoriados. Nos locais, pequenas quantidades de drogas também foram apreendidas. O Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) deu apoio à ação.

Equipes policiais do Paraná deflagraram a 
Operação Lei e Ordem 2, para desarticular o tráfico de
drogas na região central de Curitiba. Curitiba
Foto: Osvaldo Ribeiro/SESP



“O tráfico de drogas é responsável por outros crimes correlatos que ocorrem na região central, como furtos e roubos, pois muitos usuários tentam trocar objetos por drogas. Por isso é tão importante essa limpeza que promovemos no centro de Curitiba”, diz o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini.

INVESTIGAÇÃO – A ação foi coordenada pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep), que mapeou as atividades criminosas na região central da capital paranaense.“Identificamos toda a cadeia, desde o traficante que atuava lá na ponta, passando por quem era o intermediário que levava a droga até o ponto, quem passava recolhendo o dinheiro e quem era o chefe que organizava o tráfico por ‘setores’”, completa o secretário da Segurança Pública.