PE teve 12 escolas destruídas e 62 danificadas por chuva

Autor: Da Redação,
sexta-feira, 02/07/2010

Levantamento parcial da Secretaria de Educação de Pernambuco aponta que 12 escolas estaduais e municipais foram destruídas e outras 62 ficaram danificadas, afetando pelo menos 45 mil alunos na área mais castigada pelas chuvas e enchentes no Estado. Somente em Água Preta, na zona da mata, 14 escolas municipais foram atingidas pelas águas: quatro foram totalmente destruídas, quatro parcialmente destruídas e seis danificadas. Pelo menos 3,5 mil alunos estão sem sala de aula.

"Nós vamos dar um jeito, não vamos deixar estas crianças sem estudo e sem merenda", afirmou a secretária municipal de Educação, Albertina Melo, ao frisar que, no atual quadro de tragédia que vive o município, a escola funciona como um porto seguro, capaz de dar estabilidade e também apoio e alimentação para as crianças.

Ela aponta três possibilidades emergenciais que poderão ser adotadas depois de discussão com a prefeitura: adoção de um horário intermediário (reduzido para três horas) nas escolas não atingidas, que poderiam ceder suas salas para parte dos que ficaram sem sala de aula; fazer, temporariamente, do clube municipal uma grande escola; e construir escolas modulares, pré-fabricadas.

Segundo a secretária executiva de educação do Estado, Margareth Zaponi, o número (parcial) de alunos prejudicados deverá crescer muito, quando for regularizada a comunicação com os 39 municípios mais afetados - 12 em situação de calamidade pública (caso de Água Preta) e 27 em estado de emergência. Das 195 escolas estaduais da região alvo das enchentes, 50 foram atingidas - sete destruídas e 43 danificadas - prejudicando 38 mil alunos.

Ela acredita que, se as condições climáticas não provocarem mais tragédias, que o ano letivo não será estendido para 2011. Sua preocupação maior é com as cidades que tiveram escolas completamente destruídas. "Teremos que esperar a demarcação da nova parte da cidade a ser construída para identificar onde ficará a escola, para só então as obras serem iniciadas", afirmou. Sem chuva, disse Zaponi, é possível construir galpões pré-fabricados para atender aos alunos enquanto as novas escolas ficam prontas. "Temos que agir rápido."