Fabricante do Hidrogel classifica como prematura responsabilidade por morte de mulher

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 13/11/2014

Direito de resposta - Em nota, divulgada pela empresa distribuidora do hidrogel Aqualift - que teria supostamente sido utilizado pela falsa biomédica Raquel Policena em procedimentos estéticos na região de Goiânia -  A responsabilidade pelo caso foi vista como "preciptada". No comunicado, a Rejuvene Medical classifica como “prematura” qualquer imputação de que o produto tenha sido o causador do falecimento da paciente, uma vez que “não houve apreensão física do produto no local”.

Conforme a polícia, Raquel Policena pode ter provocado a morte de Maria José após aplicar Hidrogel Aqualift nos glúteos da paciente sem a devida capacitação para tal. Segundo a empresa distribuidora, no entanto, o material nunca foi comercializado para profissionais que não fossem médicos, “visto que o produto só pode ser vendido ao profissional com a apresentação específica de toda documentação comprobatória”.

É citado no item FATO 4  da nota o seguinte: "A empresa nunca comercializou o Aqualift Corporal para Biomédicos ou qualquer outro profissional não médico, visto que o produto só pode ser vendido ao médico com a apresentação específica de toda documentação comprobatória."

RELEMBRANDO O CASO

Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos, morreu após fazer uma aplicação do hidrogel Aqualift, em uma clínica estética de Goiânia, para aumentar o tamanho do bumbum.

A família informou que o procedimento foi realizado por uma mulher que se apresentou como biomédica. A vítima passou pelo procedimento na sexta-feira e faleceu no Hospital Jardim América, na madrugada de sábado (25), com suspeita de embolia pulmonar. A Polícia Civil investiga o caso.

A gerente da empresa Rejuvene Medical, responsável pelo Aqualift no Brasil, disse na época á reportagem do G1 que iria aguardar o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para se pronunciar. No site do produto, há informação de que o hidrogel possui o “devido registro” na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Amiga da vítima, Aracyelly Santos explicou que Maria conheceu a biomédica, que mora em Catalão, no sudoeste goiano, pela internet, onde ela faz anúncios do trabalho dela. “É uma pessoa muito persuasiva, convence do trabalho dela”, disse.

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