Google começa a 'esconder' sites que disponibilizam conteúdo pirata

Autor: Da Redação,
terça-feira, 21/10/2014
Foto: arquivo

O Google mudou seu motor de busca para fazer com que sites que disponibilizem conteúdo “pirata” sejam exibidos em posições mais baixas na busca. As mudanças, de acordo com publicação no post da companhia, começaram a funcionar em todo o mundo a partir desta semana.

A companhia de internet reiterou seus esforços para endurecer sua política contra conteúdos disponibilizados ilegalmente junto do relatório “Como o Google luta contra a Pirataria”. O documento informa, por exemplo, que o YouTube já gastou mais de US$ 1 bilhão em um programa que remunera autores que tiveram suas produções publicadas no site de vídeo.

Em 2013, o Google recebeu 224 milhões de pedidos para retirada de conteúdo, notificações nas quais são gastas, em média, seis horas. Do total, 222 milhões foram retirados do ar.




Segundo o relatório do Google, os sites “RapidGator”, “4Shared” e “Dilandau” foram os que mais tiveram links removidos dos resultados da pesquisa. Cada um com mais de sete milhões de remoções. “Mesmo nos sites que recebem o maior número de notificações, o número de páginas notificações é tipicamente uma ínfima fração do número total de páginas do site”, aponta o Google.


Entre as iniciativas do Google para evitar que sua ferramenta de busca dissemine a pirataria, estão, além da revisão do algoritmo, uma indicação de fontes legítimas de entretenimento.

Em algumas buscas por filmes que incluam os termos “download”, “grátis” e “assistir”, o Google já testa exibir um box que direciona o internauta a fontes legítimas para acessar o conteúdo ou adquiri-lo, como a Amazon, a Google Play ou o Netflix. Um dos filmes que exibe esse recurso é “Star Trek: Into the Darkness”.

Fonte: G1